A coleção leva o nome da obra “o rinoceronte” do dramaturgo Eugène Ionesco, na qual o autor transpõe numa estética fragmentada fatos do cotidiano absurdo de uma população que vive apavorada a espera da chegada dos Rinocerontes. De maneira satírica ele traça um panorama da sociedade moderna e do seu comportamento vazio frente às coisas do próprio mundo.
O Rinoceronte em questão, trabalha com formas distorcidas, buscando a reestruturação dos formatos e da imagem da roupa como um todo, considerando o corpo como parte dessa composição. Ora temos volumes cheios, ora murchos fundamentando o contraste e a oposição, realçando o desequilíbrio proposto. Os tecidos também seguem o contraste entre leves e translúcidos e densos, oscilando entre o 100% algodão até o nylon. As cores trabalhadas caminham do preto total, passando pelo rosa seco e tartan café-com-leite. Alguns acabamentos são em pelica, zíper trator de metal e elásticos.
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